Rainha de Katwe (2016) - Cinema em um Parágrafo
Rainha de Katwe usa o Xadrez para contar uma bela história de pertencimento e superação.

A Rainha de Katwe, para o bem ou para o mal, tem um claro verniz Disney. Aqui, a mensagem engrandecedora se sobrepõe à história clichê e a alguns movimentos óbvios. O filme traz elementos tão incríveis que só podem ser reais. A vida de Phiona gera uma boa metáfora com o xadrez, esporte que a consagrou: o pequeno (peão) se torna grande (a rainha). O jeito lúdico como ela aprende o jogo emociona. Alguns momentos ficam acelerados, e a direção, por vezes, não dá conta de acalmar. Isso fornece um bom ritmo, mas a trama acaba prejudicada. Contudo, não diminui o carisma e a empatia com a protagonista. Sem dúvidas, torcemos e nos importamos com ela. O subtexto da prostituição gera situações tensas, porém aliviadas pelo já citado fator Disney. O foco, todavia, é o pertencimento, especialmente em como ela se relaciona de modo ambíguo com a cidade natal. Se está precisando de um longa feel good, esta é uma boa pedida. Nota 4/5.
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