Jackie (2016) - Cinema em um parágrafo
Jackie foi indicado em 3 categorias do Oscar
Temos a história de como Jacqueline Kennedy reagiu ao assassinato do marido em 1963, o então presidente JFK. Ao optar por desenrolar a trama em diferentes períodos, o longa perde força rítmica e pouco acrescenta com tal opção. Vemos um belo e triste cenário humano, porém que cai para o melodrama fácil. A trilha sonora, no entanto, não é piegas como a narrativa e merece a lembrança da academia. O mesmo não dá para dizer sobre a direção, a câmera fica muito próxima do rosto de Natalie Portman como que para nos evidenciar até a última lágrima da atriz. A atuação dela é monotônica, mas forte - outras mulheres, contudo, mereceriam mais a vaga ao Oscar. As participações fora da protagonista são episódicas e rasas. Algumas cenas têm impacto positivo, como as que envolvem os filhos, já outras cansam o público - como no arco com o entrevistador, onde vemos infinitos planos e contraplanos, dando um ar muito marcado. Jackie não é um desastre completo, longe disso, mas se boicota e não emociona. Trabalho muito mais completo e complexo foi apresentado pelo mesmo diretor, Pablo Larraín, em Neruda. O instável (e ao mesmo tempo super estável) Jackie fica, portanto, apenas com a nota 2,5/5
A ficha técnica pode ser lida aqui.
Quer mais filmes das indicadas ao Oscar? Veja nossos textos sobre:
Elle - Isabelle Huppert
La La Land - Emma Stone
Florence - Meryl Streep
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Confira também o link com as nossas críticas sobre os indicados das outras categorias
Temos a história de como Jacqueline Kennedy reagiu ao assassinato do marido em 1963, o então presidente JFK. Ao optar por desenrolar a trama em diferentes períodos, o longa perde força rítmica e pouco acrescenta com tal opção. Vemos um belo e triste cenário humano, porém que cai para o melodrama fácil. A trilha sonora, no entanto, não é piegas como a narrativa e merece a lembrança da academia. O mesmo não dá para dizer sobre a direção, a câmera fica muito próxima do rosto de Natalie Portman como que para nos evidenciar até a última lágrima da atriz. A atuação dela é monotônica, mas forte - outras mulheres, contudo, mereceriam mais a vaga ao Oscar. As participações fora da protagonista são episódicas e rasas. Algumas cenas têm impacto positivo, como as que envolvem os filhos, já outras cansam o público - como no arco com o entrevistador, onde vemos infinitos planos e contraplanos, dando um ar muito marcado. Jackie não é um desastre completo, longe disso, mas se boicota e não emociona. Trabalho muito mais completo e complexo foi apresentado pelo mesmo diretor, Pablo Larraín, em Neruda. O instável (e ao mesmo tempo super estável) Jackie fica, portanto, apenas com a nota 2,5/5
A ficha técnica pode ser lida aqui.
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